O impacto dos descobrimentos portugueses na Europa do Séc. XVI
Marco Monteiro, Historiador
Albrecht Dürer, Saint Jerome, 1521
Durante séculos e séculos, o homem medievo viveu rodeado de misticismo e mistério sobre o mundo que o rodeava, no fundo, sobre aquilo que desconhecia e tinha medo de enfrentar. O imaginário preenchia o vazio do desconhecimento e levava à criação de mundos maravilhosos baseados essencialmente no espírito religioso próprio da sua época. No início do século XV inúmeras sociedades viviam completamente isoladas sem conhecimento algum do exterior, pois a principal barreira à circulação humana continuava por transpor, o oceano Atlântico, um lugar perturbador para os europeus. A cartografia de então era muito deficiente e desenquadrada da realidade, porém, o seu conteúdo é detentor de um simbolismo religioso rodeado de lendas, de histórias do maravilhoso e do paraíso, e com objectivos que em nada se assemelham aos da modernidade, em que o rigorismo da geometria cartográfica imperava em qualquer representação do mundo já descoberto.
O objectivo deste trabalho passa essencialmente por tentar demonstrar o impacto que os descobrimentos portugueses tiveram na Europa do século XV em diante, mais concretamente a forma como foram encaradas as novas descobertas e a confrontação da realidade com o imaginário medieval, que agora caia por terra.
Por volta de 1434, Gil Eanes dobra o Cabo Bojador e inicia a epopeia dos descobrimentos portugueses, resultado da perseverança de D. Henrique e fruto não só da curiosidade geográfica do Infante, mas também dos objectivos comerciais, militares e religiosos. A partir desta altura sucedem-se as descobertas marítimas e Portugal começa a insurgir-se na Europa como pioneiro desta expansão, onde cada viagem realizada por mares nunca dantes navegados trazia notícias incríveis sobre novas civilizações, novos continentes. As cartas de navegadores, dos viajantes e de alguns missionários que os acompanhavam multiplicavam-se à medida que novos contactos se realizavam, e a curiosidade europeia levava aos portos marítimos das principais cidades pessoas de todos os estratos sociais em busca de informação.
O objectivo deste trabalho passa essencialmente por tentar demonstrar o impacto que os descobrimentos portugueses tiveram na Europa do século XV em diante, mais concretamente a forma como foram encaradas as novas descobertas e a confrontação da realidade com o imaginário medieval, que agora caia por terra.
Por volta de 1434, Gil Eanes dobra o Cabo Bojador e inicia a epopeia dos descobrimentos portugueses, resultado da perseverança de D. Henrique e fruto não só da curiosidade geográfica do Infante, mas também dos objectivos comerciais, militares e religiosos. A partir desta altura sucedem-se as descobertas marítimas e Portugal começa a insurgir-se na Europa como pioneiro desta expansão, onde cada viagem realizada por mares nunca dantes navegados trazia notícias incríveis sobre novas civilizações, novos continentes. As cartas de navegadores, dos viajantes e de alguns missionários que os acompanhavam multiplicavam-se à medida que novos contactos se realizavam, e a curiosidade europeia levava aos portos marítimos das principais cidades pessoas de todos os estratos sociais em busca de informação.
Mapa de Henricus Martellus Germanus,1489
Para além das rotas comerciais estabelecidas com as novas descobertas marítimas, o avanço da cartografia e do conhecimento náutico tornou-se notório. Tal situação levou a que grande parte da informação relativa aos descobrimentos portugueses não circulasse, uma vez que era fulcral manter o sigilo sobre as novas técnicas e conhecimentos marítimos. No entanto, é certo que tal informação acabou por se expandir Europa fora e grande parte das obras relativas à epopeia marítima portuguesa acabou por ser publicada no estrangeiro, nomeadamente em Itália onde Américo Vespúcio, depois de acompanhar a expedição pela costa brasileira, vê impresso o seu Mundus Novus, por volta de 1503. (1)
Todos estes avanços traziam de facto imensas novidades e suscitavam muita curiosidade, porém, o factor mais imediato e que criou confusão na mentalidade europeia, foi a contradição causada pela nova realidade em relação ao mundo criado pela época medieval. Como afirmara Garcia de Orta em 1563 “porque as terras são agora mais descobertas e mais sabidas descobrem-se mais os erros passados”, transmitindo desta forma os novos saberes e difundindo os novos mundos que se contrapunham ao Livro das Maravilhas medieval e às fábulas construídas em redor de monstros repletos de poderes mágicos e até de animais extraordinários que atormentavam qualquer ser humano.
Assim, a Europa poderia agora formar uma nova mentalidade, desta feita bem mais real e útil do que aquela que até então desenvolvera. No fundo, “...descobrindo e passando o temeroso cabo da Boa Esperança, o mar de Etiópia, de Arábia, de Pérsia, puderam chegar à Índia [...] tiraram-nos muitas ignorâncias...” (2), o que viria a alterar também o famoso mapa de Ptolomeu em que a inviabilidade entre o Atlântico e o Índico era um dado adquirido. Contudo, tal situação só acontecerá no reinado de D. João III, que estrutura o seu império em função dos oceanos, contrariamente a D. Manuel que se centra no mediterrâneo e ajusta a sua estratégia somente a este meio geográfico, para além de o curso da expansão até este momento ser conduzido na esperança de se encontrar o mítico Preste João das Índias.(3)
Com as viagens de Vasco da Gama (1497-1499) e de Pedro Álvares Cabral (1500-1501), a área sob influência portuguesa aumenta desmesuradamente e passa a abarcar dois oceanos e três continentes. Basicamente, D. Manuel I segue a política delineada por D. João II e enfrenta a oposição da maioria dos membros do Conselho sempre que pretende alargar a interferência directa da Coroa, porém, consegue sempre impor a sua vontade. Ao mesmo tempo que o rei envia as suas armadas para o Índico, apoia simultaneamente a exploração sudoeste e noroeste do Atlântico, tentando organizar um exército para invadir Marrocos.
No que respeita ao Oriente, a situação implica alguns anos de aprendizagem. O conhecimento do regime de ventos de monção determina a fixação da data de partida das armadas e a constatação da inexistência de uma cristandade numerosa no Índico obrigará a assumir uma opção ainda mais belicista, que se afirma definitivamente com a partida da armada de 1502, sob o comando de Vasco da Gama. Os primeiros adversários no Índico são os mouros de Meca que vêem o seu monopólio de fornecimento de especiarias ao Mediterrâneo ameaçado. Contudo, os portugueses tentam obter ouro em Sofala e as especiarias no Malabar, contando desde logo com apoios locais.
Depois de nos certificarmos um pouco da conjuntura política em que se situava o império português, constatamos que apesar das dificuldades encontradas a expansão rumava em direcção ao desenvolvimento económico, social e, sobretudo, cultural.
Todos estes avanços traziam de facto imensas novidades e suscitavam muita curiosidade, porém, o factor mais imediato e que criou confusão na mentalidade europeia, foi a contradição causada pela nova realidade em relação ao mundo criado pela época medieval. Como afirmara Garcia de Orta em 1563 “porque as terras são agora mais descobertas e mais sabidas descobrem-se mais os erros passados”, transmitindo desta forma os novos saberes e difundindo os novos mundos que se contrapunham ao Livro das Maravilhas medieval e às fábulas construídas em redor de monstros repletos de poderes mágicos e até de animais extraordinários que atormentavam qualquer ser humano.
Assim, a Europa poderia agora formar uma nova mentalidade, desta feita bem mais real e útil do que aquela que até então desenvolvera. No fundo, “...descobrindo e passando o temeroso cabo da Boa Esperança, o mar de Etiópia, de Arábia, de Pérsia, puderam chegar à Índia [...] tiraram-nos muitas ignorâncias...” (2), o que viria a alterar também o famoso mapa de Ptolomeu em que a inviabilidade entre o Atlântico e o Índico era um dado adquirido. Contudo, tal situação só acontecerá no reinado de D. João III, que estrutura o seu império em função dos oceanos, contrariamente a D. Manuel que se centra no mediterrâneo e ajusta a sua estratégia somente a este meio geográfico, para além de o curso da expansão até este momento ser conduzido na esperança de se encontrar o mítico Preste João das Índias.(3)
Com as viagens de Vasco da Gama (1497-1499) e de Pedro Álvares Cabral (1500-1501), a área sob influência portuguesa aumenta desmesuradamente e passa a abarcar dois oceanos e três continentes. Basicamente, D. Manuel I segue a política delineada por D. João II e enfrenta a oposição da maioria dos membros do Conselho sempre que pretende alargar a interferência directa da Coroa, porém, consegue sempre impor a sua vontade. Ao mesmo tempo que o rei envia as suas armadas para o Índico, apoia simultaneamente a exploração sudoeste e noroeste do Atlântico, tentando organizar um exército para invadir Marrocos.
No que respeita ao Oriente, a situação implica alguns anos de aprendizagem. O conhecimento do regime de ventos de monção determina a fixação da data de partida das armadas e a constatação da inexistência de uma cristandade numerosa no Índico obrigará a assumir uma opção ainda mais belicista, que se afirma definitivamente com a partida da armada de 1502, sob o comando de Vasco da Gama. Os primeiros adversários no Índico são os mouros de Meca que vêem o seu monopólio de fornecimento de especiarias ao Mediterrâneo ameaçado. Contudo, os portugueses tentam obter ouro em Sofala e as especiarias no Malabar, contando desde logo com apoios locais.
Depois de nos certificarmos um pouco da conjuntura política em que se situava o império português, constatamos que apesar das dificuldades encontradas a expansão rumava em direcção ao desenvolvimento económico, social e, sobretudo, cultural.
O Rinoceronte de Albrecht Dürer
As inúmeras trocas comerciais transaccionadas pelos vários continentes, enchiam agora a Europa de produtos nunca vistos e o facto novidade surgia de uma forma inebriante. Na verdade, não eram apenas os produtos ligados à confecção de alimentos que agradavam aos europeus (especiarias como a canela, pimenta, cravinho, noz-moscada e cardamomo), mas sobretudo as sedas e belíssimas tapeçarias vindas do oriente com ilustrações de um mundo estranho mas que suscitava muita curiosidade. Para além das significativas alterações económicas provocadas pelos descobrimentos, a Europa assiste neste período a importantes manifestações de índole cultural, verificadas essencialmente na pintura onde começaram a surgir os primeiros negros (expressão muito pouco habitual) e onde se podiam observar as terras do novo mundo, locais paradisíacos onde habitavam seres muito pouco perceptíveis mas que constituíam a novidade europeia.
Ainda no âmbito da expressão artística europeia, surgem representações relacionadas com inúmeros animais e frutas exóticas, jamais observadas por um europeu e que tornavam quase inacreditáveis as descrições feitas por vários autores. Animais como o hipopótamo, o elefante, papagaios e até mesmo pinguins, apareciam caracterizados nos quadros de famosos pintores europeus, de que é exemplo O Rinoceronte de Albrecht Dürer. No que concerne às frutas, o ananás e a banana são exemplo de tantas outras que completam as imensas florestas e selvas tropicais representadas em várias pinturas como sinónimo do paraíso celestial ainda enraizado na mentalidade europeia do século XVI.
Se por um lado o maravilhoso medieval já se desfez neste mundo agora descompartimentado, por outro não significa que ele tenha abandonado completamente o homem moderno, pois como é sabido a estruturação de uma mentalidade demora muitos anos a ser enraizada e muitos mais ainda para ser apagada de vez. Tal situação é verificada precisamente com as descrições que são efectuadas por vários autores relativamente ao mundo que vão desvendando pouco a pouco. Ao se depararem com tanta novidade em seu redor, o homem moderno já começa a acreditar que tudo seja possível em terras de além-mar, mesmo as histórias mais surrealistas que possam descrever. Situações como estas podemos encontrar nas descrições do próprio Duarte Pacheco Pereira onde relata a existência de monstros semi-humanos que porventura ouviria de noite, ou mesmo nos relatos de Jerónimo Munzer que dá conta da existência de dragões no interior de África. Até mesmo o rei D. Manuel I, em 1501, informa os reis católicos que nas regiões próximas de Sofala vivem homens com quatro olhos!
Na realidade, todo este espanto é recíproco a todo o mundo em descompartimentação e perfeitamente justificável aos olhos de quem já vira “coisas” completamente incríveis. Quanto mais informação recebiam, mais se lhes aguçava a sede da curiosidade e tinham uma enorme vontade em descobrir se de facto as coisas eram mesmo assim que aconteciam, se seria possível existir tudo aquilo que os pintores da época representavam e se muito mais existiria para desvendar.
Como pudemos verificar anteriormente, nem mesmo os monarcas escapavam a toda este quesito sócio-cultural. Prova disso mesmo é a curiosidade demonstrada por El-Rei D. Manuel I, patente na sua Crónica, relativamente ao ódio que existe entre os elefantes e os rinocerontes escrito por escritores antigos. Precisamente na quarta e última parte da Crónica de D. Manuel I presenciamos alguns aspectos relacionados com o impacte que os descobrimentos provocaram na Europa do século XVI. O fascínio pelas maravilhas dos outros continentes era transformado em histórias mirabolantes e completamente irreais. Os animais selvagens ocupavam grande parte destes relatos e eram personificados de uma forma incrivelmente fantástica, como é o caso dos elefantes relatados nesta crónica, assim como do rinoceronte que fez frente a um elefante de D. Manuel em plena cidade de Lisboa, quando o rei decidiu comprovar a veracidade do ódio existente entre estes dois animais.
Uma vez mais as descrições hiperbolizadas das coisas que esta gente via, e outras puramente imaginadas, podem ser verificadas na crónica do monarca quando se mencionam animais selvagens, nomeadamente no relato feito sobre as serpentes em que se afirma “...que em África há alguas de trinta, & corenta couados de comprido, & dahi pera cima [...] ha i taes que sam de cem couados, segundo ho affirmão hos da terra...”(4)
Para além de se tornarem magnificentes, todas estas novas relíquias africanas e orientais deliciavam não só os monarcas, mas eram enviadas muitas vezes como presentes a outras entidades de especial relevância no mundo europeu. Tal é o caso do elefante e do rinoceronte ofertados por D. Manuel ao Papa Leão X, por volta de Outubro de 1517.
Ainda no âmbito da expressão artística europeia, surgem representações relacionadas com inúmeros animais e frutas exóticas, jamais observadas por um europeu e que tornavam quase inacreditáveis as descrições feitas por vários autores. Animais como o hipopótamo, o elefante, papagaios e até mesmo pinguins, apareciam caracterizados nos quadros de famosos pintores europeus, de que é exemplo O Rinoceronte de Albrecht Dürer. No que concerne às frutas, o ananás e a banana são exemplo de tantas outras que completam as imensas florestas e selvas tropicais representadas em várias pinturas como sinónimo do paraíso celestial ainda enraizado na mentalidade europeia do século XVI.
Se por um lado o maravilhoso medieval já se desfez neste mundo agora descompartimentado, por outro não significa que ele tenha abandonado completamente o homem moderno, pois como é sabido a estruturação de uma mentalidade demora muitos anos a ser enraizada e muitos mais ainda para ser apagada de vez. Tal situação é verificada precisamente com as descrições que são efectuadas por vários autores relativamente ao mundo que vão desvendando pouco a pouco. Ao se depararem com tanta novidade em seu redor, o homem moderno já começa a acreditar que tudo seja possível em terras de além-mar, mesmo as histórias mais surrealistas que possam descrever. Situações como estas podemos encontrar nas descrições do próprio Duarte Pacheco Pereira onde relata a existência de monstros semi-humanos que porventura ouviria de noite, ou mesmo nos relatos de Jerónimo Munzer que dá conta da existência de dragões no interior de África. Até mesmo o rei D. Manuel I, em 1501, informa os reis católicos que nas regiões próximas de Sofala vivem homens com quatro olhos!
Na realidade, todo este espanto é recíproco a todo o mundo em descompartimentação e perfeitamente justificável aos olhos de quem já vira “coisas” completamente incríveis. Quanto mais informação recebiam, mais se lhes aguçava a sede da curiosidade e tinham uma enorme vontade em descobrir se de facto as coisas eram mesmo assim que aconteciam, se seria possível existir tudo aquilo que os pintores da época representavam e se muito mais existiria para desvendar.
Como pudemos verificar anteriormente, nem mesmo os monarcas escapavam a toda este quesito sócio-cultural. Prova disso mesmo é a curiosidade demonstrada por El-Rei D. Manuel I, patente na sua Crónica, relativamente ao ódio que existe entre os elefantes e os rinocerontes escrito por escritores antigos. Precisamente na quarta e última parte da Crónica de D. Manuel I presenciamos alguns aspectos relacionados com o impacte que os descobrimentos provocaram na Europa do século XVI. O fascínio pelas maravilhas dos outros continentes era transformado em histórias mirabolantes e completamente irreais. Os animais selvagens ocupavam grande parte destes relatos e eram personificados de uma forma incrivelmente fantástica, como é o caso dos elefantes relatados nesta crónica, assim como do rinoceronte que fez frente a um elefante de D. Manuel em plena cidade de Lisboa, quando o rei decidiu comprovar a veracidade do ódio existente entre estes dois animais.
Uma vez mais as descrições hiperbolizadas das coisas que esta gente via, e outras puramente imaginadas, podem ser verificadas na crónica do monarca quando se mencionam animais selvagens, nomeadamente no relato feito sobre as serpentes em que se afirma “...que em África há alguas de trinta, & corenta couados de comprido, & dahi pera cima [...] ha i taes que sam de cem couados, segundo ho affirmão hos da terra...”(4)
Para além de se tornarem magnificentes, todas estas novas relíquias africanas e orientais deliciavam não só os monarcas, mas eram enviadas muitas vezes como presentes a outras entidades de especial relevância no mundo europeu. Tal é o caso do elefante e do rinoceronte ofertados por D. Manuel ao Papa Leão X, por volta de Outubro de 1517.
Penitent Jerome , Albrecht Durer, c.1494
Foi assim que a viragem para o atlântico e o avanço da expansão e descobertas portuguesas para oriente modificaram o Ocidente Europeu. O mundo isolado a que estava habituado o homem medieval, abriu portas sem precedentes e começou a sua transformação, do imaginário para o real. O medo do desconhecido começou foi abandonado em favor da curiosidade e da vontade de conhecer, melhorar e aperfeiçoar. A Europa do século XVI possuía agora um livro aberto que se igualava às maravilhas relatadas por Marco Pólo, mas deita feita com o contributo de uma nação que sofreu a revolução da experiência e mostrou ao mundo toda a sua coragem e altivez. Portugal tornara-se responsável pelo vulcão de descobertas, de inovações e modernizações que assolaram a Europa entre quinhentos e seiscentos, e pelo quebrar de uma mentalidade errónea e incutida pelo mundo antigo a que a experiência marítima se sobrepôs, dando azo à afirmação de Duarte Pacheco Pereira que nos diz que “...a experiência é a madre de todalas as cousas”.
(1) Cf. GUIRADO, Maria Cecília, “Notícias de Além-Mar”, in Anais de História de Além-Mar, Lisboa, Centro de História de Além-Mar, Vol. II, 2001, pág. 83.
(2) Cf. NUNES, Pedro, “Tratado em Defensão da Carta de Marear – 1537”, in Obras, Lisboa, edição Academia das Ciências de Lisboa, Vol. I, 1940, pp. 175-233.
(3) Cf. COSTA, João Paulo Oliveira e, “O Império Português em Meados do Século XVI”, in Anais de História de Além-Mar, Lisboa, Centro de História de Além-Mar, Vol. III, 2002, pág. 107.
(4) Vide Quarta e Última Parte da Chronica do Feliçissimo Rei Dom Emanuel, composta per Damiam de Goes.
(2) Cf. NUNES, Pedro, “Tratado em Defensão da Carta de Marear – 1537”, in Obras, Lisboa, edição Academia das Ciências de Lisboa, Vol. I, 1940, pp. 175-233.
(3) Cf. COSTA, João Paulo Oliveira e, “O Império Português em Meados do Século XVI”, in Anais de História de Além-Mar, Lisboa, Centro de História de Além-Mar, Vol. III, 2002, pág. 107.
(4) Vide Quarta e Última Parte da Chronica do Feliçissimo Rei Dom Emanuel, composta per Damiam de Goes.
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